É a festa instituída em lembrança da morte
dos primogênitos do Egito e da libertação
dos israelitas. o seu nome deriva de uma
palavra hebraica, que significa a passagem
do anjo exterminador, sendo poupadas as
habitações dos israelitas, cujas portas
tinham sido aspergidas com o sangue do
cordeiro pascal (Êx 12.11 a 27). Chama-se ‘a
Páscoa do Senhor’ (Êx 12.11,27) – a ‘festa
dos pães asmos’ (Lv 23.6 – Lc 22.1) – os
‘dias dos pães asmos’ (At 12.3 – 20.6). A
palavra Páscoa é aplicada não somente à
festa no seu todo, mas também ao cordeiro
pascal, e à refeição preparada para essa
ocasião solene (Lc 22.7 – 1 Co 5.7 – Mt
26.18,19 – Hb 11.28). Na sua instituição, a
maneira de observar a Páscoa era da
seguinte forma: o mês da saída do Egito
(nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do
ano sagrado ou eclesiástico – e no décimo-
quarto dia desse mês, entre as tardes, isto
é, entre a declinação do sol e o seu ocaso,
deviam os israelitas matar o cordeiro
pascal, e abster-se de pão fermentado. No
dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6
horas da tarde anterior, principiava a
grande festa da Páscoa, que durava sete
dias – mas somente o primeiro e o sétimo
dias eram particularmente solenes. o
cordeiro morto devia ser sem defeito,
macho, e do primeiro ano. Quando não
fosse encontrado cordeiro, podiam os
israelitas matar um cabrito. Naquela mesma
noite devia ser comido o cordeiro, assado,
com pão asmo, e uma salada de ervas
amargas, não devendo, além disso, serem
quebrados os ossos. Se alguma coisa
ficava para o dia seguinte, era queimada. os
que comiam a Páscoa precisavam estar na
atitude de viajantes, cingidos os lombos,
tendo os pés calçados, com os cajados nas
mãos, alimentando-se apressadamente.
Durante os oito dias da Páscoa, não deviam
fazer uso de pão levedado, embora fosse
permitido preparar comida, sendo isto,
contudo, proibido no sábado (Êx 12). A
Páscoa era uma das três festas em que
todos os varões haviam de ‘aparecer diante
do Senhor’ (Êx 23.14 a 17). Era tão rigorosa
a obrigação de guardar a Páscoa, que todo
aquele que a não cumprisse seria
condenado à morte (Nm 9.13) – mas aqueles
que tinham qualquer impedimento legítimo,
como jornada, doença ou impureza, tinham
que adiar a sua celebração até ao segundo
mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês
iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo
disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3).
Ulteriores modificações incluíam a oferta do
ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv
23.10 a 14), bem como as instruções a
respeito de serem oferecidos especiais
sacrifícios em todos os dias da semana
festiva (Nm 28.16 a 25), e a ordem para que
os cordeiros pascais fossem mortos no
santuário nacional e o sangue aspergido
sobre o altar, em vez de ser sobre os
caixilhos e umbrais das portas (Dt 16.1 a 6).
‘À tarde, ao pôr do sol’ (querendo isto,
talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou
então entre as três e seis horas), eram
mortos os cordeiros, sendo postos de parte
a gordura e o sangue. A refeição era, então,
servida em conformidade com a sua original
instituição. Na mesma noite, depois de ter
começado o dia 15 de nisã, era a gordura
queimada pelo sacerdote, e o sangue
derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 – 35.11).
Nesse dia 15, passada já a noite, havia o
ajuntamento da congregação, durante o
qual nenhuma obra desnecessária podia ser
feita (Êx 12.16). No dia seguinte, era
oferecido o primeiro molho da colheita, e
agitado pelo sacerdote diante do Senhor,
sendo igualmente sacrificado um cordeiro
macho, em holocausto, com oferta de
margares e bebida. os dias entre o primeiro
e o sétimo eram de quietude, a não ser que
houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse
prescrita a liberdade de alguma espécie de
trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último
dia da festa, era novamente de santa
convocação (Dt 16.8). Devia prevalecer em
todos um ânimo alegre durante os dias
festivos (Dt 27.7). No tempo de Jesus Cristo,
como a festividade com os sacrifícios
acessórios só podia efetuar-se em
Jerusalém, de toda parte concorria tanta
gente, que não era possível acomodar-se
toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a
razão que os magistrados apresentavam
para que Jesus não fosse preso, pois
receavam algum tumulto da parte da
multidão, que se achava em Jerusalém para
a celebração da Páscoa (Mt 26.5). Durante a
semana da Páscoa (a 16 do mês de abril),
era oferecido um feixe, formado dos
primeiros frutos da colheita da cevada, com
um sacrifício particular (Lv 23.9 a 14). No
aniversário deste dia levantou-Se Jesus
Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo
pode ter tido este fato em vista, quando,
falando da ressurreição do Redentor, ele
disse: ‘Sendo ele as primícias dos que
dormem’ (1 Co 15.20). A guarda da Páscoa
é várias vezes mencionada: quando foi
instituída (Êx 12.28,50) – no deserto do
Sinai
(Nm 9.3 a 5) – e nas planícies de Jericó ao
entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js
5.10,11). E também a Bíblia refere que foi
celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns
do povo (2 Cr 30) – por Josias (2 Rs 23.21 a
23 – 2 Cr 35.1,18,19) – depois da volta do
cativeiro (Ed 6.19 a 22) – e por Jesus Cristo
(Mt 26.17 a 20 – Lc 22.15 – Jo 2.13,23).
(*veja
Festa (dias de), Ceia do Senhor.)
A palavra pascoa aparece 77 vezes em
toda a Bíblia sendo 49 no Antigo
Testamento e 28 no Novo Testamento .
Êxodo 12:8 “‘Naquela noite comerão a carne.+ Devem assá-la no fogo e comê-la com pães sem fermento+ e ervas amargas.+ 9 Não comam nada dessa carne nem crua nem cozida em água. Assem o animal inteiro no fogo, incluindo a cabeça, as pernas e as vísceras. 10 Não guardem nada para a manhã seguinte; mas, se sobrar alguma coisa na manhã seguinte, deve ser queimada no fogo.+ 11 É deste modo que devem comê-lo: com o cinto na cintura,* as sandálias nos pés e o bastão na mão; e devem comê-lo às pressas. É a Páscoa de Jeová. 12 Pois naquela noite passarei pela terra do Egito e matarei todo primogênito na terra do Egito, desde homens até animais;+ e executarei o julgamento contra todos os deuses do Egito.+ Eu sou Jeová.
A verdadeira festa da pascoa, ao contrário de não se poder comer carne, não tem relação
alguma com bacalhau e ovo ou chocolate !
Jesus ao celebrar a pascoa pela última vez, instituiu a festa que deveria substituir a pascoa,
pois Ele a ordenou como dogma à Sua igreja e não ordenou a velha pascoa, mas, sim a nova
que é a ceia do Senhor ( 1ª Corintios 11:23-26 )
Nota: Não que seja proibido em Cristo participar desta festa que o mundo comemora
( Colossenses 2:1-23 ) Dê uma observada nos Versos 16 a 23 especificamente, mas não se
engane ! Esta não é a festa que Jesus deixou para o crente em Seu nome comemorar !
dos primogênitos do Egito e da libertação
dos israelitas. o seu nome deriva de uma
palavra hebraica, que significa a passagem
do anjo exterminador, sendo poupadas as
habitações dos israelitas, cujas portas
tinham sido aspergidas com o sangue do
cordeiro pascal (Êx 12.11 a 27). Chama-se ‘a
Páscoa do Senhor’ (Êx 12.11,27) – a ‘festa
dos pães asmos’ (Lv 23.6 – Lc 22.1) – os
‘dias dos pães asmos’ (At 12.3 – 20.6). A
palavra Páscoa é aplicada não somente à
festa no seu todo, mas também ao cordeiro
pascal, e à refeição preparada para essa
ocasião solene (Lc 22.7 – 1 Co 5.7 – Mt
26.18,19 – Hb 11.28). Na sua instituição, a
maneira de observar a Páscoa era da
seguinte forma: o mês da saída do Egito
(nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do
ano sagrado ou eclesiástico – e no décimo-
quarto dia desse mês, entre as tardes, isto
é, entre a declinação do sol e o seu ocaso,
deviam os israelitas matar o cordeiro
pascal, e abster-se de pão fermentado. No
dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6
horas da tarde anterior, principiava a
grande festa da Páscoa, que durava sete
dias – mas somente o primeiro e o sétimo
dias eram particularmente solenes. o
cordeiro morto devia ser sem defeito,
macho, e do primeiro ano. Quando não
fosse encontrado cordeiro, podiam os
israelitas matar um cabrito. Naquela mesma
noite devia ser comido o cordeiro, assado,
com pão asmo, e uma salada de ervas
amargas, não devendo, além disso, serem
quebrados os ossos. Se alguma coisa
ficava para o dia seguinte, era queimada. os
que comiam a Páscoa precisavam estar na
atitude de viajantes, cingidos os lombos,
tendo os pés calçados, com os cajados nas
mãos, alimentando-se apressadamente.
Durante os oito dias da Páscoa, não deviam
fazer uso de pão levedado, embora fosse
permitido preparar comida, sendo isto,
contudo, proibido no sábado (Êx 12). A
Páscoa era uma das três festas em que
todos os varões haviam de ‘aparecer diante
do Senhor’ (Êx 23.14 a 17). Era tão rigorosa
a obrigação de guardar a Páscoa, que todo
aquele que a não cumprisse seria
condenado à morte (Nm 9.13) – mas aqueles
que tinham qualquer impedimento legítimo,
como jornada, doença ou impureza, tinham
que adiar a sua celebração até ao segundo
mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês
iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo
disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3).
Ulteriores modificações incluíam a oferta do
ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv
23.10 a 14), bem como as instruções a
respeito de serem oferecidos especiais
sacrifícios em todos os dias da semana
festiva (Nm 28.16 a 25), e a ordem para que
os cordeiros pascais fossem mortos no
santuário nacional e o sangue aspergido
sobre o altar, em vez de ser sobre os
caixilhos e umbrais das portas (Dt 16.1 a 6).
‘À tarde, ao pôr do sol’ (querendo isto,
talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou
então entre as três e seis horas), eram
mortos os cordeiros, sendo postos de parte
a gordura e o sangue. A refeição era, então,
servida em conformidade com a sua original
instituição. Na mesma noite, depois de ter
começado o dia 15 de nisã, era a gordura
queimada pelo sacerdote, e o sangue
derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 – 35.11).
Nesse dia 15, passada já a noite, havia o
ajuntamento da congregação, durante o
qual nenhuma obra desnecessária podia ser
feita (Êx 12.16). No dia seguinte, era
oferecido o primeiro molho da colheita, e
agitado pelo sacerdote diante do Senhor,
sendo igualmente sacrificado um cordeiro
macho, em holocausto, com oferta de
margares e bebida. os dias entre o primeiro
e o sétimo eram de quietude, a não ser que
houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse
prescrita a liberdade de alguma espécie de
trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último
dia da festa, era novamente de santa
convocação (Dt 16.8). Devia prevalecer em
todos um ânimo alegre durante os dias
festivos (Dt 27.7). No tempo de Jesus Cristo,
como a festividade com os sacrifícios
acessórios só podia efetuar-se em
Jerusalém, de toda parte concorria tanta
gente, que não era possível acomodar-se
toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a
razão que os magistrados apresentavam
para que Jesus não fosse preso, pois
receavam algum tumulto da parte da
multidão, que se achava em Jerusalém para
a celebração da Páscoa (Mt 26.5). Durante a
semana da Páscoa (a 16 do mês de abril),
era oferecido um feixe, formado dos
primeiros frutos da colheita da cevada, com
um sacrifício particular (Lv 23.9 a 14). No
aniversário deste dia levantou-Se Jesus
Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo
pode ter tido este fato em vista, quando,
falando da ressurreição do Redentor, ele
disse: ‘Sendo ele as primícias dos que
dormem’ (1 Co 15.20). A guarda da Páscoa
é várias vezes mencionada: quando foi
instituída (Êx 12.28,50) – no deserto do
Sinai
(Nm 9.3 a 5) – e nas planícies de Jericó ao
entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js
5.10,11). E também a Bíblia refere que foi
celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns
do povo (2 Cr 30) – por Josias (2 Rs 23.21 a
23 – 2 Cr 35.1,18,19) – depois da volta do
cativeiro (Ed 6.19 a 22) – e por Jesus Cristo
(Mt 26.17 a 20 – Lc 22.15 – Jo 2.13,23).
(*veja
Festa (dias de), Ceia do Senhor.)
A palavra pascoa aparece 77 vezes em
toda a Bíblia sendo 49 no Antigo
Testamento e 28 no Novo Testamento .
Êxodo 12:8 “‘Naquela noite comerão a carne.+ Devem assá-la no fogo e comê-la com pães sem fermento+ e ervas amargas.+ 9 Não comam nada dessa carne nem crua nem cozida em água. Assem o animal inteiro no fogo, incluindo a cabeça, as pernas e as vísceras. 10 Não guardem nada para a manhã seguinte; mas, se sobrar alguma coisa na manhã seguinte, deve ser queimada no fogo.+ 11 É deste modo que devem comê-lo: com o cinto na cintura,* as sandálias nos pés e o bastão na mão; e devem comê-lo às pressas. É a Páscoa de Jeová. 12 Pois naquela noite passarei pela terra do Egito e matarei todo primogênito na terra do Egito, desde homens até animais;+ e executarei o julgamento contra todos os deuses do Egito.+ Eu sou Jeová.
A verdadeira festa da pascoa, ao contrário de não se poder comer carne, não tem relação
alguma com bacalhau e ovo ou chocolate !
Jesus ao celebrar a pascoa pela última vez, instituiu a festa que deveria substituir a pascoa,
pois Ele a ordenou como dogma à Sua igreja e não ordenou a velha pascoa, mas, sim a nova
que é a ceia do Senhor ( 1ª Corintios 11:23-26 )
Nota: Não que seja proibido em Cristo participar desta festa que o mundo comemora
( Colossenses 2:1-23 ) Dê uma observada nos Versos 16 a 23 especificamente, mas não se
engane ! Esta não é a festa que Jesus deixou para o crente em Seu nome comemorar !
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